Comprei uma bicicleta dobrável.
O objetivo dessa compra é não me sujeitar a pegar dois ônibus e ficar esperando vários minutos na parada de ônibus.
Explicando: a linha que passava dentro do campus da UFRN foi desativada na pandemia. Ela não será reinstaurada com a abertura e a volta as aulas. Na minha humilde opinião, a pandemia foi a desculpa da empresa de ônibus para se livrar de uma linha de ônibus que não tinha muitos usuários e é a prova de uma prefeitura conivente com qualquer decisão tomada por uma empresa privada que oferece um serviço público – e sim, as linhas devolvidas pelas empresas deveriam ser retomadas pela prefeitura e o serviço precisava ser mantido! Como eu não sou prefeita, a cidade é gerida por oligarcas desde sempre e o número de vereadores de esquerda é bem pequeno, resta tentar ser mais esperta do que ficar na parada de ônibus 30 minutos para realizar um percurso de menos de 2km.
Honestamente, o percurso da minha casa para a universidade não é exatamente longo, o negócio todo, é que eu estou bem fora de forma, e a minha MTB que seria a escolha perfeita para esse trajeto foi roubada.
Foi assim que eu me animei em comprar a bicicleta dobrável para fazer o intermodal – que quer dizer utilizar dois tipos de transporte diferentes para um determinado trajeto. Então a ideia é utilizar o ônibus para a maior parte do trajeto e a bicicleta na parte menor. Partindo do princípio de a) vou conseguir levar a trazer a bicicleta no ônibus; e b) que eu vou conseguir realizar o trajeto menor, 2km, de bicicleta.
A primeira coisa que eu senti é que a experiência de pilotagem com a aro 20 é mais dura do que com MTB. A segunda coisa é que acostumar a carregar os 13,3 kg da bike desmontada pra subir e descer do ônibus também é mais difícil do que parece.

O problema do momento é que eu comprei a bicicleta de segunda mão e ela tinha um problema na trava do guidon, um probleminha que o rapaz que me vendeu me certificou de que era “facilmente resolvível com um ponto de solda. Levei pra soldar e ficou ótima, levei pra regular e puft, dois dias depois a peça soldada quebrou na minha mão de novo. Agora estou estudando mandar soldar novamente, opção a, ou comprar uma nova haste do guidon inteira, opção b – o que é uma desgraça, porque a belezinha não tem pra vender aqui, e importando do Ali custa quase 140 reais…

Enfim, essa é a novidade dos últimos dias, e também que deixei de concorrer num trabalho incrível porque perdi todos os prazos pra enviar currículo. Mais updates no futuro, talvez.